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terça-feira, 8 de junho de 2010

Informação. O rádio perde para o Twitter


Motoristas e trocadores em greve. De férias, busco informação sobre o movimento nas emissoras de rádio. Infelizmente, o nosso 'sem fio' ainda não sabe priorizar as informações que o ouvinte busca nessas ocasiões. No caso em questão, o Twitter é mais bem informado e abriu até polêmica sobre o tema.




Excetuando-se alguns rápidos flashes de repórteres de rua [ nesse ponto, destaque-se o trabalho dos repórteres da Povo-CBN e Verdinha ], mas o que mais se ouve de conteúdo dos programas é algo inusitado.

Colegas deitam falação sobre o mundo das 'celebridades' enquanto não se tem uma abordagem mais direta sobre o movimento grevista que afeta toda uma cidade como Fortaleza.

O ouvinte, provavelmente, quer saber como o trabalhador está chegando aos seus locais de compromissos; o que as empresas estão fazendo para evitar prejuízos; se os motoristas obedecem às exigências da lei, colocando os 70 por cento de veículos nos horários de pico.

Aliás, seria bom uma passagem pelas garagens para se saber se estão ocorrendo piquetes; como anda o movimento nos terminais e, principalmente, o que as autoridades estão fazendo para solucionar esse que é um problema de todos.

Pelo que ouço no rádio, parece que estamos num dia normal.

2 comentários:

Anônimo disse...

É o que ando reclamando em pleno horário da confusão de greve não tinha uma emissora cearense dando notícias, seu Paulo Oliveira na Verdinha fazia propagandas e tocava música, Antonio Viana falava de eleição, AM do Povo CBN estava com jornal nacional, Pitaguari falava do time do Ceará, Rádio Globo era Programa nacional, Rádio Clube Tocava música.

Sem falar das Religiosas, Shalom, Uirapurú e Iracema que só falavam de suas religiões

Nosso rádio AM tá muito fraco

É osso.

Rubens Correia

Ismael Luiz disse...

Mais uma prova que, com raríssimas exceções, também com falhas,o rádio cearense morre a cada dia que passa.Profissionais comprometidos com os seus próprios interesses comerciais e políticos,estão matando o pouco que resta daquilo que chamamos de rádio.