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sábado, 5 de dezembro de 2009
Origem do nome Operação Caixa de Pandora
Brasileiros passaram os últimos dias ouvindo falar da Caixa de Pandora, a operação da Polícia Federal que resultou no escândalo do mensalão de Brasília. Para muitos, todavia, a expressão ‘Caixa de Pandora’ soou desconhecida. Pandora, na verdade, faz parte da mitologia grega. Thomas Bulfinch, em seu livro “Mitologia – História de Deuses e Heróis”, narra duas versões a respeito.
Uma diz que Júpiter criou a primeira mulher, Pandora e a enviou a Prometeu e seu irmão, para puni-lo por furtar o fogo dos céus e ao homem por tê-lo aceito. Seria a versão da nossa Eva da cultura judaica. Pandora foi enviada à Terra destinada a Epimeteu, que tinha em casa uma caixa misteriosa onde guardava certos ‘artigos malignos’.
Curiosa como toda mulher, Pandora destampou a caixa e deixou escapar uma multidão de pragas que atingiram o homem, tais como a gota, o reumatismo e a cólica para o corpo; além da inveja, o despeito e a vingança, para o espírito.
Pandora apressou-se em colocar a tampa na caixa, mas escapara todo o conteúdo dela, com exceção de uma única coisa que restara no fundo e que era a esperança. A outra versão diz que ela foi mandada por Júpiter para agradar ao homem. E o rei dos deuses deu a ela uma caixa como presente de casamento em que cada um deus colocara um bem. Pandora abriu a caixa, inadivertidamente, e todos os bens escaparam, exceto a esperança.
Será que o pessoal da Polícia Federal ao eleger a ’caixa de Pandora’ para nominar sua mais recente operação, levou em conta que a esperança do brasileiro ainda resiste contra o comportamento maléfico da maioria dos seus políticos? Por Júpiter e todos os deuses do Olimpo, como gostaríamos que isso fosse verdade.
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