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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Fim do sequestro e começo de uma dúvida
Tudo bem, o garoto voltou. São e salvo. Que bom. Era a torcida de todos. Mas a minha pulguinha atrás da orelha anda desconfiaaaada! Como foi mesmo esse resgate? Como a Polícia chegou ao local? Foi na praia de Mundaú, sim; mas onde era o cativeiro? E por que os pais ficaram tão interessados em mostrar a criança na imprensa?
Um bom jornalismo investigativo, sabemos, aprofundaria mais essa matéria. Buscaria saber se foi ou não paga alguma grana. Faria fotos do local onde o garoto passou 77 horas e as publicaria - não se satisfaria com as fotos que, ouvi dizer, a Polícia fez e vai divulgá-las -, mas as de seus profissionais. Compete ir a fundo, confiar desconfiando, investigar investigando. Sair na frente da Polícia e oferecer respostas que não deixe ninguém desconfiado.
Afinal, não estou querendo fazer nenhum julgamento precipitado, mas alguns dos resgates dos últimos sequestros em Fortaleza foram tão simples, tão rapidamente resolvidos e não [ tão bem ] explicados que levam pulgas desconfiadas, como a minha, a querer saber mais e mais.
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2 comentários:
Parabéns Nonato,eu tb estava pensando da mesma forma,foi um ato muito simples,estão falando que o pai da descoberta foi um policia de Trairi(Meu tio trabalha no Forum de Triari e mora em Fleixeiras).Mais uma vez parabéns pela sua postura de ñ balançar a cabeça e aceitar tudo que a policia diz..Na maioria das vezes são meias verdades...
Saudades de uma boa materia investigativa...mas um reporter investigativo precisa de respaldo da direção de jornalismo.
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