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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os tijolos do dr. Mourão - direto de Nova York


NYC – Tudo para os americanos deve ser abreviado. Eles tem pressa. Não foi à toa que criaram a expressão: time is money. Por isso, eles não dizem New York City. Muito longo. Apenas NYC. Ou usam um apelido, nick name. Theodoro transforma-se em Ted. Robert é Bob.... Nathaniel vira Nat. (Lembra-se de Nat King Cole?)... E, mesmo o país. Ninguém diz The United States of America. Apenas USA... Ia começando a falar de NYC, a Big Apple. Fica para próximo parágrafo.

CAMELÔS – A impressão inicial não é nada saudável. A cidade parece invadida de camelôs. Os famosos vendedores ambulantes ocupando as largas calçadas das avenidas de grande movimento. Lembra o Rio de Janeiro no início dos anos 90... Os vendedores nas calçadas quase sempre estrangeiros. Maioria de negros (africanos?) e latino-americanos. Beiram a marginalidade. Com o país em crise, a situação tende a se amplificar. E, os produtos que vendem pode ser uma peça importante para compreender a situação. É tudo Made in China.

CHINATOWN – Um bairro muito curioso a visitar em NYC é o chinês. Realmente chinês. Os restaurantes servem boas refeições a preços razoáveis. O prato mais sofisticado é o Pato de Pequim. Uma delícia. O comércio é atraente pelos preços e pelas possibilidades de comprar “gato por lebre”. Bolsas Louis Vitton made in China... Relógio Rolex made in China. Roupas cintilantes. Mandarins sorridentes. A vida não seria uma bela ilusão?

METRÔ – O sangue da cidade de NYC é o metrô. A velocidade e o barulho ensurdecedor. Alguns muito antigos, riscados, cheios de estrangeiros, Uma Babel descontrolada. Anuncia como a cidade anda poluída e como seu sangue parece confuso. Nem adianta transfusão. OK! Chegamos em nossa parada. Temos que descer. Nas escadas do Metrô, alguns jovens negros gritam - desespero ou revolta? - Michael Jackson morreu!

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