Um cão é um cão mas o Greg é mais que isso

Um cão é um cão. Disso não discuto não. Mas o Greg, meu cão de estima, tem hábitos pouco caninos quando é domingo. Ele sabe a hora de me acordar - tem noção de calendário, pois sabe que não tenho compromisso e, por isso, devo a ele a companhia da caminhada.

Palavras, ele as entende muitas. Coleira, nem se fala. Braço, tem noção quando cansado estar. Geme quando quer minha atenção. Lambe minha orelha quando quando faz algum tipo de arte e é repreendido por mim; mas é disciplinado na hora de saber o que não deve ser feito fora do seu campo.

Um cão é um cão, sei disso. Mas o meu Greg (porque chegou a minha casa no dia em que Gregory Peck se foi) é mais do que um [simples] cão. Se eu escrever aqui que ele pertence à família, estarei indispondo-me com toda casa e somos capazes de ser colocados no olho da rua. Os dois.

Por isso, prefiro dizer que Greg é um cão. Que sabe aos domingos chegar até o computador onde estou e me gemer no ouvido dizendo que era hora de deixar de ser nerd e ser um pouco mais de humano consigo.