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domingo, 3 de maio de 2009

Mais leitores trocam o impresso pela Internet

Texto de Jorge Rodríguez



Uma média de 22% de leitores pesquisados deixaram de receber as edições impressas de jornais e disseram preferir a leitura das versões online grátis na rede.

De outubro a março passado, houve uma queda de 7% na venda dos periódicos. Segundo uma investigação recente da Escola de Comunicação Annenberg (Universidade do Sul da California), ficou demonstrado também que as páginas impressas não morreram.

Um total de 61% dos cibernautas que leem diários na Internet disseram que estranhariam se os jornais desaparecessem.

O interessante é que um ano atrás, 56% dos entrevistados expressaram esse tipo de nostalgia. Consequentemente, isso indicaria que, apesar do acanço da web, vários leitores requerem o objeto táctil que representam os jornais ou as revistas.

Essa descoberta agrega uma determinada dimensão aos dados da indústria do jornalismo norte-americano divulgados nos últimos dias, mostrando que os jornais perdem circulação com a maior rapidez do que nunca. As vendas médias de diários caíram 7.1% nos seis meses entre outubro e março, com respeito ao mesmo período do ano passado, segundo análise da Agência ABC, que estuda a circulação dos periódicos e revistas.

Dirigentes dos jornais dizem que parte do declínio provém da redução de exemplares que se enviam aos hotéis, por exemplo, ou a demais áreas de menor rentabilidade. Não obstante, a investigação da Annenberg tem sugerido que há uma mudança mais veloz e permanente, apontam seus autores.

O diretor do Centro para um Futuro Digital da própria escola, Jeffrey Cole, lembrou sua predição de cerca de dez anos atrás, segundo a qual os jornais de papel durariam uns 20 ou 25 anos.

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