Um cearense é detido e deportado da Espanha

A imprensa não deve ter tomado conhecimento do caso do cearense Reginaldo Silva, morador da avenida Godofredo Maciel, Vila Betânia em Fortaleza. Ele viajou para Madri, segundo me disse, com a finalidade de visitar uma irmã que reside por lá. Ao desembarcar no aeroporto de Barajas foi detido pelo serviço de imigração.

Eu o encontrei ontem no aeroporto de Salvador, depois de desembarcar de um vôo da Alitalia, enquanto aguardavamos conexão para a capital cearense. Reginaldo é um desses exemplos de turista que viaja com a cara e a coragem.

Foi sem grana, não conhece patavina do país visitante, nem sabe uma palavra de qualquer língua estrangeira e, ao que parece, deixou a autoridade da migração coçando o queixo quando chamar a explicar-se. Ficou detido numa sala da polícia no aeroporto, enquanto a irmã tentava com um advogado sua liberação. Não foi possível.

Na conversa que mantivemos, ele me contou que não trabalha, nem estuda e que fora à Espanha somente à passeio. A irmã trabalha lá, mas não me disse qual a atividade.

A Polícia madrilenha, pelo visto, desconfiou de alguém que não provasse a origem do pagamento de reserva num hotel e que, por mais explicações que desse, não conseguiu explicar o objetivo real de sua ida. Resultado: voltou.