Eleições nos EUA são como disputa de um produto novo em vias de ser lançado no mercado. Os potenciais consumidores, no caso os eleitores, investem naquele cuja propaganda lhes toque os cinco sentidos: visão, tato, olfato, paladar e audição.
E fico a imaginar aqui com meus seguros botões: será que a visão de um candidato negro num país racista não vá beneficiar McCain?
A audição, no entanto, facilitaria votos em favor do candidato negro, já que seu discurso - ouço dizer - tem bases sólidas numa visão humanista.
McCain é mais palatável ao gosto conservador estadunidense. O que é uma pena... A resposta, porém, deve ser dada através do tato, na hora em que o eleitor estiver só ele, com ele mesmo, na cabine de votação.
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