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sábado, 4 de outubro de 2008

Das dúvidas de 'Bezerra' ao sucesso do filme




Quando algum tempo atrás, o empresário cearense Luiz Eduardo Girão nos falou da pretensão de realizar um filme sobre o 'kardec brasileiro', Adolfo Bezerra de Menezes, a impressão que tive era de que o projeto não ia conseguir emplacar. O tempo serviu para responder que eu estava redondamente enganado.

"Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito" foi realizado, lançado e - leio no blog do Eliomar - já superou a casa dos 300 mil espectadores, o que para um filme nacional é algo incrível.

Mas até chegar a isso, uma dose de desconfiança ainda persistia em mim. Quando assisti a primeira versão do filme, exibida durante um seminário no Centro de Convenções, achei a parte documental muito desconcertante.

Gláuber Filho e Joe Pimentel, os diretores, refizeram cenas, cortaram depoimentos longos e exaustivos e o resultado é que o filme acabou virando fenômeno de bilheteria.

Bem que uma atriz de Fortaleza me disse uma vez que a maior platéia do Brasil é formada hoje em dia pelos espíritas. "Quer lotar teatro? Monte peça com teor espírita ou espiritualista. É tiro e acerto", referiu-se ela, enquanto me pedia para escrever um texto com ligações transcendentais, que comecei e deixei de lado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ainda não assistí, mas dizem que é mt bommmm..
Bom FDS.
Abçs

Anônimo disse...

Eu não assisti e só vou fazê-lo no conforto da minha casa.

Afora o sucesso de público e o pioneirismo do feito, não ouvi UM comentário sequer elogiando o filme.
Inclusive, parentes meus, espíritas e não espíritas, tiveram a mesma sensação do crítico da VEJA, quando me disseram que o filme - apesar de ter 75min de duração - parece não terminar nunca.
Prefiro vê-lo em dvd, com os extras etc e tal.