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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O jornalista que sempre apitava na redação


No jornalismo, como em outras atividades, há profissionais que se revelam talentosos e, sem mais nem menos, somem. Caso do Honório Barbosa, o iguatuense que apitava na redação de O Povo. Sempre que chegava ao local de trabalho, imitava assobiando um caminhão-cegonha freiando. Era sua marca. Depois, largou tudo e voltou a morar no interior.

É de lá que ele esporadicamente escreve no Diário do Nordeste. Como essa matéria sobre a figura curiosa do Pedro aboiador. O texto é primoroso.

Honório, além de bom profissional, tinha uma outra qualidade que o identificava na redação. Era expressivamente alegre, brincalhão, gozador - no melhor estilo Eliomar de Lima. Além da senha do freio para anunciar sua presença, tinha sempre 'causos' engraçados para dividir com a raça.

Já imaginou ele e Eliomar de Lima juntos na hora do fechamento do jornal?

4 comentários:

Anônimo disse...

Grato pela lembrança, Albuquerque. Que saudade do Barbosão, que hoje, além de correspondente do DN, é dono de mercantil lá em Iguatu. Espero um dia visitá-lo. Pra comprar fiado. kakakakakakak

Nonato Albuquerque disse...

Quem é você anônimo?

Anônimo disse...

Lembro do Honório na redação de O Povo, no auge do sucesso da lambada, cantando totalmente fora do tom e do ritmo e dançando uma música do Beto Barbosa: "Com esse som aqui eu não fico parado. Ele é quente demais ...."

O Miguel Macedo adorava e morria de rir das peraltices do Honório.
Realmente era muito engraçado.

Nelson Augusto

Nonato Albuquerque disse...

Nélson Augusto era outra boa presença na redação de O Povo.
(pausa)
Ih! Parece até que estamos ficando velhos, fazendo 'revival' dos tempos de batente...