Há imparcialidade no rádio esportivo?
. Um dos melhores documentários sobre futebol é o do cearense Halder Gomes, "Loucos de Futebol". Expressivamente real, o cineasta visita o mundo da torcida do Fortaleza Esporte Clube.
. O filme é uma viagem em torno das alegrias e loucuras do torcedor. Tenta "de todas as formas ser imparcial... ", mas não dá, a partir do próprio diretor que se diz um doente pelo tricolor de aço.
. Inteligente, Halder vira sua câmera em direção ao que a TV não costuma mostrar em detalhes: a galera. Suas cores, sua linguagem e seu natural jeito de ser.
. E celebra, também, o lado passional do narrador esportivo ao entrevistar Júlio Sales, da Rádio Assunção, revelando seu pensamento sobre a questão da imparcialidade no rádio esportivo.
. "Desde que nasci eu sou tricolor. Esse negócio de parcialidade e imparcialidade, isso só existe na cabeça dos tolos.
. "Na hora em que você está trabalhando, pelo menos nós de rádio, você está defedendo a sua empresa, os seus princípios éticos, profissionais, a sua integridade pessoal".
. Numa cena em que um torcedor acha inexplicável a presença de policiais - metade virado pra torcida, metade deles com cães virado pro campo - , Júlio dá uma explicação, no mínimo, curiosa.
. "Isso é normal. Em todos os grandes estádios, em todos os jogos é normal. Às vezes, os cães raciocionam melhor que os policiais".
Um comentário:
Mas menino!
eh soh o que tem, eh gente de radio puxando sardinha do seu time
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