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quinta-feira, 17 de maio de 2018

RÁDIO. Campo Maior é exemplo de AM que supera a crise

Rádio AM, hoje em dia, significa dor-de-cabeça para alguns empresários que não o sabem conduzi-lo. Por isso, anda caindo pelas tabelas em termos de audiência. Mas há exceções que fogem a essa obtusa regra, como o de uma emissora de Quixeramobim, no interior do Ceará. A Campo Maior, que tenho o prazer de acompanhá-la via internet, revela o segredo de como superar a crise e revelar um trabalho de nível - bem melhor até do que algumas AM da capital. 

A programação da emissora se dedica ao rádio-jornalismo. E o faz de maneira que chama atenção, principalmente, pela seriedade com que o trabalho é conduzido. Reportagens, entrevistas, informações e prestação de serviço, tudo feito com critério e habilidade. 

Na parte da manhã, o apresentador Fabiano Barros faz rádio AM, sem precisar desembocar para o besteirol que, ainda hoje, emissoras até mesmo em Fortaleza tentam se sustentar. Isso, provavelmente, se deve a uma boa gestão. A compreensão de que, nos dias atuais, não se pode fazer mais rádio com piadas de mau gosto, tomar o tempo do ouvinte com conversas paralelas (principalmente com pessoal do estúdio), e atendimento ao ouvinte para bate-papo, maioria das vezes, sem importância para quem está ligado. 

Um outro item importante, nessa retomada do rádio AM, é a transmissão 'live', via internet. Hoje nenhum veículo funciona sem a ajuda desse importante canal, Mesmo as FM que se dedicam ao jornalismo precisam dessa conexão. 

É hora de dirigentes de emissoras AM daqui de Fortaleza e de outras cidades, tomarem a Campo Maior como exemplo. E, certamente, o rádio vai agradecer o futuro que isso lhe aponta. 

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