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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NOMES. Mudanças na redação de O Povo


A repórter Mariana Toniatti sai do núcleo de Cotidiano e vai para Cultura & Entretenimento
O POVO traz a jornalista Mariana Lazari para o núcleo de Cotidiano
Kamila Fernandes sai núcleo Conjuntura (Política, Brasil e Mundo) e assume como editora-chefe de Jornalismo da TV O POVO. A jornalista mantém a coluna Política, veiculada aos domingos
O jornalista Ítalo Coriolano assume o cargo de editor-adjunto do núcleo Conjuntura
A jornalista Marcela Belchior retorna ao O POVO como repórter do núcleo Conjuntura
O jornalista Erivaldo Carvalho deixa Conjuntura e passa a ser editor-executivo do O POVO Online
Marilia Cordeiro assume como editora de projetos especiais do O POVOOnline
O jornalista Magela Lima assume oficialmente como editor-executivo do núcleo Cultura & Entretenimento
A jornalista Juliana Girão assume como editora-adjunta do núcleo Cultura & Entretenimento
A jornalista Sandra Nagano tira licença para estudar fora do Brasil e Helaine Oliveira assume como editora-adjunta do núcleo de Negócios
O jornalista Luís Henrique Campos deixa de ser repórter especial e passa a ser editor-adjunto do núcleo de Conjuntura

2 comentários:

Anônimo disse...

MÍDIA & MERCADO
Profissão prostituída

Por Paula Araújo em 4/1/2011

Onde foi parar o jornalismo romântico, idealizador, comprometido com a verdade, com o povo? Onde está o profissionalismo, a ética? Até que ponto os diretores e proprietários dos meios de comunicação vão vender seus profissionais, tornando-se verdadeiros "cafetões" da imprensa?

Pode parecer um tanto pesado, mas não é. Essa é a realidade na qual vivem milhares de jornalistas no Brasil. Ao chegarem às redações cumprem uma única rotina: atender aos interesses comerciais e financeiros da grande empresa/imprensa. E não adianta vir com aquele papo de que publicidade é diferente de jornalismo porque não cola.

Cada vez mais, os veículos estão tirando o prazer do verdadeiro jornalista em exercer a profissão, aquela com a aplicação dos valores e ideias aprendidos nos livros, nas palestras, nos cursos, na faculdade... Aliás, faculdade, hoje em dia, é algo totalmente desnecessário para a função. O ponto a que quero chegar e o que tenho observado é que o jornalismo, infelizmente, se transformou em um exercício desvalorizado. O profissional trabalha muito mais que as horas estabelecidas, não recebe adicionais por isso, exerce mais de uma função (além de jornalista, é publicitário, marqueteiro, assessor de comunicação e de imprensa, redator, editor, recepcionista, secretário e por aí vai) e, o pior de tudo, tem que se render às cobranças e vendas comerciais de anunciantes e diretores sem visão, que acreditam estar fazendo o melhor negócio.

Analisar a nossa própria postura

É decepcionante ver isso acontecer. Sinceramente, não sei dizer qual a saída ou a resposta para esta situação. Por isso, fica aqui um apelo, um pedido de ajuda à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) ou outra instituição que possa olha por nossa classe e nos resguardar, nos dar respaldo para lutarmos pelos nossos direitos, inclusive os de negar a prostituição do nosso trabalho, que deveria ser mais valorizado e visto como um serviço à população, não como mais um novo produto no mercado.

Talvez isso seja culpa da própria mídia, ou de profissionais despreparados e desqualificados (volta a questão da exigência do diploma). Apontar o responsável não é tarefa fácil, mas com a criminalização do verdadeiro jornalismo vejo muitas pessoas querendo seguir carreira para serem artistas, e não apresentadores, para serem famosas, e não porta-vozes da sociedade.

Antes de analisarmos a conduta de um veículo, vamos analisar a nossa própria postura diante da nossa tão honrada profissão (ou pelo menos deveria ser honrada).

Não à prostituição do jornalismo!

Anônimo disse...

LEIA POR FAVOR
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=623FDS002