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domingo, 19 de setembro de 2010

Duo dos Gatos. Um Rossini clássico e gaiato


O médico Paulo Gurgel, irmão da jornalista Márcia Gurgel, tem um blog - 'Entrementes' - que é admirável de se ver. Gostoso, irreverente, cheio de novidades que ele cata pelo mundo da blogosfera e divide com seus leitores [ sou um deles ]. Ele postou ontem o 'Duo dos Gatos', admirável peça do compositor Rossini que é uma das peças do humor mais refinado. Eu vou compilar o texto explicativo do doutor PG e vocês aproveitem o domingo que é pra rir com música de boa qualidade.
Miados rossinianos

Se alguém pensa que a música erudita não pode ser divertida é porque ainda não ouviu o "Duo dos Gatos" de Gioachino Rossini (1792-1868). O compositor trabalhou muito em sua juventude, logo se fez rico e famoso, e, com trinta e poucos anos, ele deixou de compor para desfrutar os prazeres da vida, dentre os quais o de uma boa mesa.

Rossini também era conhecido pelo senso de humor, ainda que não achasse graça quando os intérpretes de suas óperas se afastavam das respectivas partituras. E não sabemos se isto teve alguma influência para compor esta peça que vamos escutar. Há quem diga que ele a compôs em homenagem a um par de gatos que vinha visitá-lo, todas as manhãs, em sua casa de



O "Duo dos Gatos" tem uma letra fácil, pois só emprega uma palavra: "miau". Mas, repetida de diversas formas, essa palavra acaba por trazer dificuldades vocais para seus intérpretes. Originalmente, foi composta para piano e duas vozes femininas, geralmente soprano e meio-soprano. Aqui, foi cantado por meninos do coro Petit Chanteurs à la Crois de Bois, em um concerto que teve lugar em Seul, a 30 de novembro de 1996."


A fonte onde ele foi buscar essa preciosidade é o Tempo para La Memoria.

2 comentários:

Helder Filho disse...

Nonato, somente você para aparecer com estas pérolas,
Parabéns!

Paulo Gurgel disse...

Nonato, olá.
Cerca de quinze séculos separam o Mestre de Kós do judeu egípcio Isaac ben Solomon. E aquele, por um imperativo cronológico, deve ter influenciado as práticas deste.
Muitos dos aforismos de Solomon, todavia, continuam válidos.
Da exposição de Friedenwald, particularmente, eu pinço suas conclusões:
"Como se pode ver, estes aforismos fornecem três tipos de orientação. Em primeiro lugar recomendam que o tratamento seja simples e baseado na força curativa da natureza, a vis medicatrix naturae da expressão latina. Depois, envolvem preceitos éticos, na relação com o paciente e com outros médicos. Finalmente, dão alguns conselhos bastante práticos, e até astutos, sobre honorários e prestígio."
Um abraço.
Paulo
(comentando seu comentário em Entrementes)