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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Política. A quermesse e os bois da campanha


Campanha eleitoral lembra as antigas quermesses do novenário de minha querida Acopiara. Lá tinha os famosos pastorís que se dividiam em partidos azul e encarnado. Havia disputa para se saber quem era o melhor. O critério, claro, era quem ganhava mais adeptos. No caso dos políticos, eleitores.

Pois nesta campanha de 2010 descubro que as cores continuam a dar o tom da festa. Dilma Roussef é vermelho em todos os terninhos que passou a usar de uns tempos para ca. José Serra não desgruda a sua camisa azul, como manda o figurino marquetado pelo PSDB.

Aqui pelo Ceará, essa preocupação 'fashion' também sustenta alguns nomes. Cid Gomes, como diz a antiga canção de Nonato Buzar, vestiu azul desde os tempos do PSDB e continua com sorte no PSB. Luizianne Lins está mais para boi garantido do que a cor dos caprichosos do candidato ao senado Tasso Jereissati.

Aliás, já que falamos nas cores da tradição de Manaus, adivinhe quem em meio a todo esse desfile de azuis e encarnados, sobra de boiada? Exatamente ele: o eleitor. E aí vale a gente rapidinho fazer a sua identificação com a música do Zé Ramalho: admirável gado novo.

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