O coronavírus é a manchete. E na Itália, onde foi decretada quarentena em todo o País, a edição do jornal Il Corriere della Sera já circula com o livro "De Sars a Covid - Os vírus atacam (e como a Ciência pode derrotá-los) livro de Roberto Burioni. Nele, exemplos históricos de pandemias ao longo do tempo e tudo que o cidadão precisa saber para se livrar da pandemia.
O bastidor dessa performance grosseira: o comediante fez uma entrevista na terça à noite no Palácio do Planalto com o presidente para levar ao ar na estreia de seu quadro na Record, no dia 8, dentro do Domingo Espetacular. Carioca pediu a Bolsonaro para também gravar na manhã seguinte. Hoje, então, os dois tomaram café da manhã juntos – e o humorista teve a “ideia” de dar entrevista se passando por Bolsonaro. Não bastasse, ainda distribuiu bananas aos jornalistas. O conteúdo foi todo gravado pela equipe da emissora de Edir Macedo.
Nesta sexta-feira, 6 de março, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) e seu governo serão denunciados na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH-OEA) por violar sistematicamente a liberdade de expressão e atacar jornalistas.
Curiosamente, três dias antes, publica cartilha sobre direitos humanos de jornalistas e comunicadores.
Coincidência?!
Claro que não. O governo Bolsonaro tenta limpar sua barra. Mas não vai colar. A prática é o critério da verdade
A jornalista Juliana Bomfim é que faz o convite para o lançamento do livro da promotora de Justiça Keiviany Sena.Trata-se de "O Fantástico Quarto de Juca" que será lançado neste sábado (7), na Livraria Leitura, do Shopping RioMar. Fortaleza, "O Fantástico Quarto de Juca" aborda temas delicados, como empatia, respeito e justiça.
O livro, que também conta com ilustrações do artista paulista Marcelo Cardinal, terá seu lançamento em Fortaleza no dia 7 de março, a partir das 16h, com programação focada no público infantil – mas que também acolherá os interessados de qualquer idade. Haverá sessão de contação de histórias com Gorette Costa (@gorette.historias), além de um lanche especial para deixar a festa mais saborosa.
Essa cooptação das instituições, inclusive das instituições policiais, para o exercício da repressão política havia se dado com notável rapidez na Alemanha nazista.Quando Hitler chegou ao poder, havia certa desconfiança das polícias alemãs com o nazismo, dado o caráter destrutivo do movimento nos anos 20.Contudo, os nazistas rapidamente cooptaram as polícias.Como?Em primeiro lugar, reaparelhando as polícias e dando-lhes aumentos salariais.Mas isso não foi o mais importante.O mais importante foi o “empoderamento” das polícias.Com o nazismo, as polícias receberam carta branca para reprimir.Elas foram encorajadas a realizar “atividades preventivas”, frequentemente à margem de quaisquer controles judiciais.Em pouco tempo, as polícias alemãs se converteram no principal aparelho repressor contra judeus, comunistas e outros indesejáveis do regime.Realizavam o grosso do trabalho sujo, sob a direção da Gestapo e das SS.Como na Colômbia, as polícias se converteram em polícia política.
No Brasil, essa “colombianização” das polícias e das forças armadas e a “fascistização” dos órgãos do aparelho repressor acontece a olhos vistos com Bolsonaro.
[...] Até hoje, a Colômbia luta para sair da guerra e da armadilha política e estratégica em que se meteu.
Ou o Brasil reage com escavadeiras democraticamente organizadas, ou só nos restará cantar uma cumbia triste.
Ou assobiar a Cavalgada das Valquírias.
