Nada estranho, uma emissora de TV reprisar o tele-noticioso da manhã no horário vespertino ou noturno. Até no dia seguinte. Muitas fazem isso; até a Globo. Mas custa crer que uma empresa repita 4 (quatro) dias depois o mesmo noticiário, muito embora a cidade viceje de informações novas - como vem a ser o caso da morte física do cantor Belchior. A redação da TV União, pelo visto, desde sexta feira não voltou da greve e emendou com o Dia do Trabalho.
Exatamente o "Da Hora" de sexta feira - dia da greve nacional - e que mesmo naquela edição (pouco ou) nada trouxe do movimento, foi reprisado hoje - segunda feira, 1° de maio. Na edição para atender ao vazio 'da hora', o programa parecia desbotado; fora de hora.
Seus apresentadores se esgoelavam em torno de temas das reformas Trabalhista e da Previdência, numa discussão que os levou a lançar na lata do lixo as comunidades católica e evangélica, culpando a primeira pela infeliz Marcha por Deus pela Liberdade - e os evangélicos, também, de fazerem estripulias que as vão lançar no inferno. Um deles chegou a denunciar que as igrejas receberam doações da Ditadura de 64.
Seus apresentadores se esgoelavam em torno de temas das reformas Trabalhista e da Previdência, numa discussão que os levou a lançar na lata do lixo as comunidades católica e evangélica, culpando a primeira pela infeliz Marcha por Deus pela Liberdade - e os evangélicos, também, de fazerem estripulias que as vão lançar no inferno. Um deles chegou a denunciar que as igrejas receberam doações da Ditadura de 64.
Em meio a 'delações' tão importantes do ponto de vista estórico(sic), minha sensibilidade sentiu que os ossos do Barão de Itararé remexeram-se todos no túmulo. E eu achei melhor ir chorar Belchior em dor mais atualizada.