Roberto Carlos em uma das fases do filme sobre a vida do cantor. O nome do ator é a primeira opção do Rei. Os primeiros trabalhos de produção do longa começarão na segunda-feira. A estreia deve ficar para 2018 por questões de logística. (Agora-SP)
Depois de levar a história de Zezé di Camargo & Luciano em "Dois Filhos de Francisco" a mais de 5 milhões de pessoas nos cinemas (é a oitava maior bilheteria nacional pós-Retomada), a dupla Breno Silveira e Patrícia Andrade não passou ilesa por nenhum produtor disposto a levar para os cinemas a biografia de uma personalidade brasileira.
Os dois receberam ofertas de toda sorte, de astros a líderes políticos e religiosos –o diretor prefere não citar nomes.
Costumam negá-las, mas abriram exceções para o caso de Luiz Gonzaga (em "Gonzaga - De Pai Para Filho", de 2012). E para Roberto Carlos, com quem começam a trabalhar a partir de 15 de janeiro.
Ao lado de Nelson Motta –o jornalista e produtor musical, até agora, foi a única exigência do biografado–, eles preveem contar a trajetória do cantor desde a infância até o Festival de Sanremo (1968), na Itália, que o coroou rei.
Tudo ainda pode mudar: as definições começarão, de fato, nas entrevistas que o trio conduzirá com Roberto durante três meses.
Trata-se de um projeto do cantor –o roteiro não se baseará no livro "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo César de Araújo. O título é um dos ícones da discussão sobre a publicação de biografias não autorizadas.
Ainda não se sabe quem interpretará o cantor, mas espera-se que o homenageado participe ativamente da escalação.
Fã de Roberto Carlos, Breno Silveira já lançou um filme baseado em seu amor pelas músicas do rei, que ouvia repetidamente assim como o protagonista de "À Beira do Caminho" (2012).
As composições do cantor contam a história do "road movie" sobre um caminhoneiro. Nessa produção, o cineasta se aproximou de Dody Sirena, empresário do artista. (Folha de SP)