A colunista da Folha de SP, Mônica Bérgamo, fala hoje sobre o caso do apresentador Marcão, que chamou a cantora Ludmilla de macaca:
O MPF (Ministério Público Federal) foi acionado para tomar providências no caso do apresentador da Record TV Brasília que chamou a cantora Ludmilla de "macaca" e "pobre". Os grupos Intervozes (Coletivo Brasil de Comunicação Social) e Andi (Comunicação e Direitos) entraram com uma representação no órgão pedindo providências.
EM ONDAS
Para as ONGs, o comentário do apresentador Marcão, no "Balanço Geral", caracterizou discriminação racial e ofendeu não só à artista, mas aos negros em geral. Afirmam que a emissora é concessionária de um serviço público e que houve desrespeito "às normas em vigor para a radiodifusão brasileira e demais leis do ordenamento jurídico".
Para as ONGs, o comentário do apresentador Marcão, no "Balanço Geral", caracterizou discriminação racial e ofendeu não só à artista, mas aos negros em geral. Afirmam que a emissora é concessionária de um serviço público e que houve desrespeito "às normas em vigor para a radiodifusão brasileira e demais leis do ordenamento jurídico".
TOMA LÁ, DÁ CÁ
O MPF analisa o pedido das entidades, que reivindicam direito de resposta dos grupos atingidos, além de indenização por danos morais coletivos. Marcão foi demitido após o fato e pediu desculpas à cantora. Ela diz que vai prestar queixa contra ele. A Record, em nota, afirma "lamentar os transtornos causados" a Ludmilla e repudiar "qualquer ato dessa natureza".
O MPF analisa o pedido das entidades, que reivindicam direito de resposta dos grupos atingidos, além de indenização por danos morais coletivos. Marcão foi demitido após o fato e pediu desculpas à cantora. Ela diz que vai prestar queixa contra ele. A Record, em nota, afirma "lamentar os transtornos causados" a Ludmilla e repudiar "qualquer ato dessa natureza".
MAIS DEVAGAR
A ONG Ciclocidade entrou nesta quinta (19) com uma ação civil pública para tentar barrar o aumento de velocidade nas marginais em São Paulo, previsto para começar na quarta (25). Um advogado de São Paulo já havia iniciado um processo similar.
A ONG Ciclocidade entrou nesta quinta (19) com uma ação civil pública para tentar barrar o aumento de velocidade nas marginais em São Paulo, previsto para começar na quarta (25). Um advogado de São Paulo já havia iniciado um processo similar.