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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TWITTER. O microbloggin vai eliminar contas com imagens


O Twitter vai eliminar contas que compartilhem imagens violentas, como a mostra de pessoas em momentos de morte. Estas medidas são devido a denúncia de Zelda Williams, filha de Robin Williams, que considerou um verdadeiro assédio vivido pela família após a morte do ator.

ELEIÇÕES. Site 'Repolítica' ajuda a conhecer os candidatos


Está de volta o site Repolítica, ainda mais completo. Para eleitores conscientes, o Repolítica facilita ainda mais a difícil tarefa de conhecer e comparar políticos. :
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Novidades

Perfis de todos os políticos: dos vereadores do interior do Piauí aos candidatos a presidente, estão todos no Repolítica.
Compare políticos por temas: Veja quem é a favor ou contra o aborto, o Bolsa-família, as cotas, a maioridade penal e muitos outros.
Tudo wiki: Todas as informações sobre os políticos são editáveis. Se você conhece algum candidato com perfil incompleto, edite e ajude outros eleitores.
Vídeos: Veja entrevistas, discursos e campanhas dos candidatos.
E até o fim da eleição vamos lançar várias outras novidades. Do renovado teste de compatibilidade até uma ferramenta para fazer perguntas diretamente aos candidatos.

HORÁRIO ELEITORAL. Tiririca tira um sarro com o 'rei'



TELEVISÃO. 28% do público fogem do horário eleitoral


Deu na coluna da Keila Jimenez: "Cerca de 28% dos televisores ligados na Grande São Paulo fugiram do primeiro dia de horário eleitoral na televisão.
No ar das 13h às 13h50 e das 21h30 às 20h20, a estreia da propaganda política gratuita na faixa nobre provocou uma migração de audiência para a TV paga sem precedentes.
Na primeira faixa de horário eleitoral, das 13h às 13h50, os canais pagos cresceram cerca de 140% em audiência. Passaram de 3,7 pontos (dia 12) para 8,9 pontos (dia 19). Nesse horário, os canais pagos somados tinham mais audiência que a Globo, que marcou 5,9 pontos. Cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.
A soma de audiência dos canais pagos na faixa noturna foi de 9 pontos (dia 12), para 16,4 pontos (dia 19): um crescimento de 82% de audiência.
Nem os maios otimistas na TV por assinatura esperavam uma migração de público tão grande no primeiro dia, quando muita gente ainda está curiosa para conhecer os candidatos na TV.
Na faixa noturna, a Record perdeu 40% de seu público durante o horário eleitoral. A Globo caiu 27%, e o SBT, 28%.
O número de televisores ligados na faixa foi de 63,1% para 59,5%, índice que tende a cair mais no decorrer da semana".

(Folha de SP)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FAMOSOS II. O papa Francisco tem cover no rádio do Ceará




FAMOSOS. Jornalista cearense cover de ator de Hollywood


O jornalista cearense Zé Paulo Araújo (da esquerda) cada vez mais se parece com o Johnny Depp, o da direita. Ou vice-versa.


DANÇA DAS CADEIRAS. Adivinhe quem vai mudar de casa?


Alguém que ocupa posição mais ou menos importante na mídia deve mudar de empresa nos próximos dias. As negociações se fazem em segredo, porque a mudança vai dar o que falar. O olho é a pista.

DEU NO JORNAL. Míriam Leitão torturada durante ditadura


Grávida do primeiro filho, presa por militares e trancada em uma sala escura com uma jiboia. Em relato concedido ao jornalista Luiz Cláudio Cunha e publicado nesta terça-feira, 19, no site do Observatório da Imprensa (www.observatoriodaimprensa.com.br), a jornalista Míriam Leitão, de 61 anos, contou sobre as torturas sofridas durante o período em que esteve presa no 38º Batalhão de Infantaria do Exército, no Espírito Santo, entre dezembro de 1972 e fevereiro de 1973.


"Tenho noção clara que fiquei apenas no prefácio do livro de horrores que aconteceu no Brasil (durante a ditadura militar de 1964 a 1985). Relativamente ao que outros (presos políticos) passaram, vivi muito menos", disse Míriam ao jornal O Estado de S. Paulo. "Não acho que minha história seja importante, mas as Forças Armadas precisam reconhecer que erraram. A democracia precisa que haja esse reconhecimento", afirmou.

Trechos do depoimento formal, arquivado pela Justiça Militar, foram publicados no livro "Brasil: Nunca Mais", de 1995, que reúne relatos de presos políticos. A diferença é que, agora, Míriam decidiu contar com as próprias palavras as torturas sofridas na instituição militar.

À reportagem do Estado, ela disse que não foi movida por um "sentimento pessoal de raiva, mas pela noção de que as instituições democráticas precisam que as Forças Armadas reconheçam que pessoas morreram dentro das instituições militares".

(Diário de PE)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

JORNAIS. Agosto registra corte na redação do Diário do NE


O indesejável dedo da senhora demissão andou operando na redação do Diário do Nordeste, atingindo, inclusive, profissionais que atuavam na área de pesquisa. 

Tenho informação de que seis pessoas foram atingidas pelo corte, segundo fontes do jornal, apenas ajustes empresarias que nada interferem na qualidade de produção do impresso. 

Para os demitidos, entretanto, o bilhete azul vem dar* mais carga àquela velha tese de que o mês de agosto é mesmo do cachorro doido.

* obrigado, anônimo

BOAS LEITURAS. Para os que usam as redes sociais


ROSELY SAYÃO

A convivência com a internet

Uma garota de 14 anos quer romper com o namorado, mas ele ameaça colocar na web vídeos íntimos do casal
A vida de nossas crianças e de nossos adolescentes não está simples, tampouco fácil. São tantas as tentações às quais eles estão submetidos, que fica difícil resistir. E está difícil principalmente porque a formação crítica que eles precisariam ter a respeito da vida tem sido escassa. Família e escola pouco têm investido nisso, talvez porque subestimem a capacidade de reflexão dos mais novos.
Vamos considerar a convivência deles com os recursos que a internet disponibiliza. Um passeio por blogs, portais com artigos opinativos e/ou analíticos, reportagens, etc., logo mostra, nos comentários, a violência e a agressividade com que as pessoas se manifestam, sejam elas jovens, sejam elas adultas. Penso que a internet consegue arrancar o que há de pior em muitas pessoas.
Vou reunir alguns acontecimentos de crianças e adolescentes na internet para ilustrar nossa conversa. Um jovem de 17 anos escreveu contando que abrira uma conta no Twitter, mas que estava prestes a fechar porque percebera que muita gente, inclusive ele, escreve coisas impulsivamente e depois se arrepende, mas aí é tarde demais, porque o texto já se espalhou.
Recebi de uma pessoa conhecida um vídeo com o pedido de uma análise. Eu fiquei tão chocada que logo apaguei, mas as imagens que vi não saem de minha memória. Uma garota, de mais ou menos 12 anos, filmada de frente, faz sexo oral com um menino com mais ou menos a mesma idade. Ao final, ela diz a frase "Agora você", chamando outro garoto que, pelo jeito, está em uma fila. Pelo som, dá para perceber muitas outras crianças por perto.
E, caro leitor: você tem ideia do cenário dessa filmagem? Uma sala de aula de uma escola particular. Não é hora de aula: não há adulto na sala, só crianças. Mas elas estão de uniforme, e as carteiras e a lousa são mostradas.
Uma garota de 14 anos me escreveu desesperada, porque disse que estava namorando e fez vídeos de momentos íntimos dela com o garoto. Agora, ela quer romper o relacionamento e o garoto diz que, se ela o deixar, vai publicar os vídeos no aplicativo de celular chamado Secret, que, por sinal, tem causado muitos danos a essa criançada e aos adolescentes.
O que podemos fazer para colaborar com uma vida mais saudável dessas crianças e dos jovens? Já temos provas de que aconselhar, mostrar os perigos e regular o uso de determinados recursos tecnológicos têm tido poucos resultados. Talvez devêssemos, então, investir mais intensamente na formação deles.
Vejo constantemente depoimentos de adultos que dizem que educação moral, ética, etc. é papel da família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências.
Por isso, investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho. Investir nas virtudes é outra boa possibilidade. E isso é papel tanto da família quanto da escola.
Eles precisam saber que os meios de comunicação, que os modismos seguidos por seus pares, que os valores sociais que eles seguem, e tudo o mais podem (e devem) ser questionados. Mas questionados com ideias ancoradas no conhecimento.
Precisamos reconhecer: o potencial de reflexão que eles têm é alto. Só falta acreditarmos nisso.

Artigo publicado pela Folha de SP