As entidades Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) repudiaram decisão judicial que determinou a quebra do sigilo telefônico de um jornalista da revista "Época".
"A quebra do sigilo telefônico de um jornalista implica em gravíssima violação ao direito constitucional do sigilo da fonte e ao livre exercício da profissão de jornalista", diz trecho de nota divulgada neste sábado (8).
A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) chamou de "atentado à liberdade de expressão" e considerou que põe "em risco um dos fundamentos" da atividade jornalística".
Segundo a revista "Época", a juíza Pollyana Kelly Alves, da 12ª Vara Federal de Brasília, autorizou no dia 17 de agosto a quebra do sigilo do colunista Murilo Ramos.
De acordo com a revista, o pedido à Justiça foi feito pelo delegado da Polícia Federal João Quirino Florio, com o aval da procuradora da República do Distrito Federal Sara Moreira de Souza Leite.
A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) classificou de "retrocesso". Procurados, a Justiça Federal e o Ministério Público informaram que não se manifestariam.
(Deu na Folha de SP) R°
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Nada mais me surpreende da (in)justiça, depois do que já vimos, vazamentos, seletivos, parciais.
ResponderExcluirIsso é o que dar apoiar, divulgar conversas privadas e usar meios escusos pra noticiar e afim de atingir o inimigo político. A grande mídia conhece bem esse caminho(tortuoso) e perigoso pra democracia tão ultrajada por temers da vida.
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