sábado, 19 de janeiro de 2013

RÁDIO. Ninguém gosta de falar sozinho

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Tem coisa mais chata do que você falar com uma pessoa e ela não lhe dá a menor atenção? Pois é como se sentem ouvintes de rádio que escrevem para emissoras e não têm nenhuma resposta. É, no mínimo, desconsideração, falta de respeito. 

Os locutores passam o tempo todo pedindo ao público para que enviem sugestões, mandem cartas - hoje, mais e-mails - dêem notícias. Ainda tem gente que escreve, sim. Mandam denúncias, fazem confidências, narram histórias que dariam para fazer um programa. Mas se decepcionam ao sentir que, 'o senhor locutor, não está nem aí" ao apelo feito. 

A mesma desatenção acontece para quem liga o telefone num sábado à tarde, domingo ou feriado. Como a maioria da programação das emissoras é gravada, o telefone chama, chama, chama - e o ouvinte, que não tem conhecimento disso,  fica a ver navios. 

As emissoras deviam criar um serviço de atendimento ao ouvinte - uma similar do SAC que toda empresa moderna passou a contar. E olha que as rádios são as que mais batem pela qualidade ao consumidor e prestador de serviço. Casa de ferreiro...  

Esse mesmo tipo de comportamento vem acontecendo com profissonais de televisão. As pessoas mandam cartas, muitas com denúncias graves, e a impressão que têm é de que ninguém as lê. Na verdade, não se pode estar respondendo a tudo e a todos; mas, com a facilidade das redes sociais colocando interatividade em tudo, qualquer veículo de comunicação que não atentar para isso vai estar perdendo cliente. Ninguém gosta de ficar falando sozinho. 

5 comentários:

  1. Nonato,
    Em uma emissora de Fortaleza a falta de respeito ao ouvinte que liga e impressionante...as vezes escuto muito mas nunca ligo, pois no Radio Cearense respeitando os ouvintes tem voce, o Narcelio Limaverde, Colombo Sá, Aurelio Brasil, Silvio Augusto, Augusto Borges, Silvino Neves e Carlos Augusto

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  2. Nonato, esse seu "post" relata fielmente o que acontece hj nos meios de comunicação, temos um recurso maravilhoso, imediato, o twitter, os comunicadores e as emissoras deveriam valorizar muito mais quem os procura, para béns pela lucidez e comportamento que mais uma vez vc apresenta, fui de rádio durante doze anos ai em Fortaleza, e já nesse tempo (80 a 91) instigava os colegas a darem valor a quem os procurava, valeu !!!
    Paulo Santiago / GO

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  3. No ano passado,utilizei-me do e-mail,para comentar uma nota publicada na coluna de uma determinada cronista(?) social, de um dos conceituados jornais de Fortaleza.Comentário simples,a título de esclarecimento,acréscimo de informação.Resultado: recebi,como resposta, assinada por uma das assessoras desta jornalista, um e-mail tão malcriado que, arrependido, decidi nunca mais ler ou acessar a tal coluna.Trauma mesmo.Ainda mais, quando fiquei sabendo,por jornalistas outros,da mesma empresa,que as notas não fúteis,não são escritas pela titular do espaço.

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  4. Ora e no face? Um dia pedi a uma jornalista para divulgar uma ação recebi uma patada tão grande que nunca mais cheguei nem perto...Esses meios eletrônicos são farsas de autopromoção.
    PROFDJACYR

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  5. Os novos profissionais,os recém-saídos dos bancos universitários,não todos,claro,precisam respeitar mais os "velhos" profissionais,mesmo aqueles que,não passando pelas faculdades, formaram-se na maior escola que é a vida.Humildade,nunca fez mal a ninguém.Muito pelo contrário.

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