quarta-feira, 15 de maio de 2024

LEITURAS. A crise provoca 'fake news' e propaganda suja

 Eu li, gostei e convido vocês a lerem na íntegra o artigo do professor Wilson Gomes, da Universidade Federal da Bahia, sobre as "fakes news" em relação ao caso do Rio Grande do Sul. Aqui vai um trecho, mas leitores da Folha podem acessá-lo na íntegra AQUI.


"Muitos estão surpresos e indignados com a nova inundação de fake news que se seguiu à tragédia decorrente das chuvas no Rio Grande do Sul. Têm razão na sua indignação, mas não deveriam estar surpresos. O "novo normal", como se diz por aí, é ubi crisis, ibi fake news.

O latim é de brincadeira, mas expressa um fato verdadeiro: onde houver crise —situações em que surgem grandes incertezas e angústias quanto ao presente e ao futuro comum do país e das pessoas— vai haver fake news.

Vemos esse jogo sendo jogado no Brasil desde 2018. Se a crise for política, fake news aparecerão para aumentar o sentimento de incerteza, crispar os ânimos e recrutar militantes e eleitores pelo medo e pelo ódio. Se for de saúde pública, fake news surgirão como uma infecção oportunista em um corpo social já debilitado a fim de disseminar mais confusão, aflição e medo, convenientemente aproveitados para fins políticos."

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