quinta-feira, 15 de junho de 2023

O PASQUIM completaria este mês 54 anos de existência

Pelo que me lembro, O Pasquim marcou uma fase da minha vida de leitor como o veículo que eu mais buscava nas bancas, tão logo saía o novo número. Pelo que assistíamos de censura na época da ditadura dos militares, muitas publicações mal saíam e já eram apreendidas de acordo com o humor dos censores de plantão. 
O Pasquim foi o centro de toda a resistência. 

Embora revistas como a Veja tenham sofrido o diabo nas mãos de uma corja de botas, o Pasquim mostrou-se mais admirado pela força com que seus profissionais conseguiam exibir o pensamento criativo. 

Este mês, a saudosa publicação completaria 54 anos de existência.  A memória brasileira deve muito a essa turma composta por Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Sergius, Don Martin, Millor Fernandes, Fortuna, Ziraldo, Marta Alencar, Sérgio Noronha e Luiz Carlos Maciel, para citar os que estavam no dia 26 de junho de 1969 no número um desse saudoso hebdomadário. 

O Pasquim foi um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime militar.

De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro. (Wikipédia).

PESQUISAR CAPAS DO PASQUIM 

Um comentário:

  1. Nonato todas as edições do Pasquim estão disponiveis no endereço: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/o-pasquim/

    ResponderExcluir