As civilizações vivem do aprimormento de suas gerações. E elas mudam com o passar do tempo. Algumas já surgem aprimoradas, transformando tudo ao redor. Que o diga a geração dos anos 60, com a revolução dos jovens, onde a Cultura brasileira foi beneficiada com a arte do Cinema Novo, da Bossa Nova e dos movimentos advindos da era dos Beatles no mundo até a queda do muro de Berlim.
Se alguém que tenha entrado numa máquina do tempo naquela época, voltasse hoje ao Brasil, ia se deparar com uma realidade bastante diferente. Não falo em relação à pandemia, mas no que diz respeito ao conceito da produção cultural desse tempo. Criatividade? Quase nenhuma.
A música que temos nas playlists de sucesso é de baixíssima qualidade - exceções existem, claro! mas falamos da maioria -, onde não há preocupação em se dizer algo que avance no tempo. É música sem nenhum conteúdo que possa significar história para esse tempo e sem merecer nenhum adjetivação positiva.
Vivemos a era da música do "umbigo pra baixo". Nela, não há sentido o conteúdo que vá para a mente ou para o coração. É sempre para o umbigo pra baixo. Dança-se (ou faz de conta que seja dança) uma coreografia de sentido sexual, como no caso da nova versão de "O Carpinteiro", onde nem o humor pode acondicionar explicação, já que esse é um quesito que avançou muito em termos de criação com tantos bons humoristas. Agora, custa crer que academias de dança (de respeit) estejam fomentando cursos para ensinar alunos a se prestarem àquilo.
(continua...)
Verdade absoluta, meu caro, quem viveu os anos 60 e se depara com essa arte de baixíssimo nível, se pergunta por que tanta baixaria? Lamentável
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