terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

BOECHAT. Uma ausência a ser lamentada no rádio brasileiro


Boechat é um profissional que consegue unir em torno de sua figura, as mais diferentes bandeiras de empresas jornalísticas do País. Nota-se pelo que a sua morte alterou a grade de programação das mais diversas redes de rádio e TV. É a marca impressionante do fazer jornalismo que impõe esses registros. 

Independente e motivador, desde cedo, quando atuava como assistente de Ibrahim Sued e de Zózimo Barroso do Amaral, no Jornal do Brasil, ele já demonstrava a sua preocupação em ampliar o foco das notícias: o colunismo era voltado para o registro social do “high society” e, ele, começou a introduzir notas que fugiam a essa rotina.

Na Globo atuou no Jornal da Globo, no Bom Dia Brasil, até ser convidado para comandar o projeto de se tornar âncora de uma rede de rádio. Foi aí que ele se descobriu homem dado ao compromisso de informar com inteligência, criticar com liberdade e atrair a atenção de um público variado, no mundo todo. Diariamente, ouvintes da Band News ligavam para ele de várias partes do Planeta.

Há cerca de seis anos, ele veio inaugurar a Tribuna Band News. Eu que já tinha ido a SP para conhecer a rotina da grade de programação da emissora, convivi no seu dia-a-dia de trabalho e, aqui, dividimos espaços na programação.
Jornalista ético e de qualidade, ele deixa uma bagagem do bom jornalismo e serve de modelos a todos nós, principalmente, aos jovens jornalistas e estudantes que desejarem seguir um ícone com bastante representatividade.

Autêntico, livre, Boechat deixa uma escola em busca do aprimoramento do bom jornalismo. Que ele tão bem prestou como serviço à Nação.

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