domingo, 22 de julho de 2018

JORNALISMO. Ombudsman encara o caso do 'Vaienkará"

Ombudsman de O Povo, a jornalista Daniela Nogueira destaca na sua coluna deste domingo, o caso noticiado pelo jornal sobre o acidente no parque aquático de Aquiraz e a abordagem diferente dada ao fato em relação ao noticiado poucos dias antes. 

Muita gente sabe que, a morte do radialista, foi citada por toda a imprensa (escrita, ouvida e televisada) de forma bem parcimoniosa  - pra não dizer outra coisa - evitando-se falar o nome do Beach Park.

"Ah, a notícia do acidente não foi divulgada nas redes sociais do O POVO nem esteve na lista de notícias via WhatsApp que o jornal envia. Um modo claramente atípico do O POVO de noticiar a morte de alguém em um ambiente altamente frequentado por cearenses e turistas", lembrou Daniela.

O público, por si só, sabe identificar esses comedimentos da mídia quando noticia tais fatos: prepondera um tipo de preocupação ligado ao lado comercial da empresa. A chefia de redação até explicou-se dizendo "ser de sua responsabilidade editorial". 

Livre dessa polidez explicativa, que se cerca a maioria das empresas,  Daniela analisa a questão sob o prisma de que é informação de interesse do público e é preciso noticiar.


Sabemos que esse tipo de tratamento sempre vai se repetir em quase todo grupo empresarial preocupado em um certo resguardo, mas é louvável quando no mesmo meio jornalístico, uma empresa detém em seus quadros a função de um observador (ombudsman) capaz de colocar o dedo na própria ferida. E tornar visível o que o público tem a noção do porquê.

Um comentário:

  1. Curioso o posicionamento da Ombudsman, a mesma que silenciou quando o jornal O Povo censurou e tirou do ar matéria sobre um casal de universitários em plena atividade sexual no prédio da Biblioteca Central da UFC, no Campus do Pici, com direito a vídeo e tudo. A matéria foi sumariamente censurada e deletada do site do jornal e a Ombudsman não deu uma linha sobre isso...

    ResponderExcluir