Abril se vai e leva Belchior, nosso bardo mais sensato à época em que viveu. Do mistério que foram seus últimos anos, mistério maior.
Fiz algumas matérias com Bel. Entrevistei-o para O Povo. Em fevereiro, brinquei com uma entrevista com trechos de suas músicas (que você pode ouvi-la num post mais abaixo).
Havia sempre um ar de Edgar Alan Poe na sua essência, como alguém do passado que tivesse caído em nossos dias. O canto a la Dylan, esfaqueando os ouvidos de todos era um pedido de passagem a que o "seu mundo" se permitisse em nós.
Obrigado por tanta coisa boa, Belchior.
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