O crítico de cinema Rubens Ewald Filho, aquele que aparece na tv durante as transmissões de entrega do Oscar, foi ver o filme de Halder Gomes, "O Shaolin do Sertão". Não gostou e sua crítica foi considerada até ofensiva ao público do sexto filme mais visto no Brasil.
Evidente que cada um tem a liberdade de achar o que bem quer sobre uma obra de arte. Mas em relação ao filme cearense, há quem diga que Rubens não entende patavina da típica cultura da fuleiragem cearense e por isso virou assunto nas redes sociais.
Nota-se ao longo do texto do crítico a confirmação do velho ranço daqueles inteletuais do falido 'eixo-maravilha', contra o que se produz no Nordeste. Preconceito é a melhor palavra.
Evidente que cada um tem a liberdade de achar o que bem quer sobre uma obra de arte. Mas em relação ao filme cearense, há quem diga que Rubens não entende patavina da típica cultura da fuleiragem cearense e por isso virou assunto nas redes sociais.
Nota-se ao longo do texto do crítico a confirmação do velho ranço daqueles inteletuais do falido 'eixo-maravilha', contra o que se produz no Nordeste. Preconceito é a melhor palavra.
Em seu comentário, Rubens chega a menosprezar o sucesso de "Cine Huliudy" - o filme anterior da dupla Halder/Edmilson Filho - que diz ter assistido, mas não quis escrever critica. "Era muito mal realizado mas tinha uma vontade de acertar, achei que seria injusto detoná-lo. Na verdade, tinham falado tanto dele e caíram no exagero".
Com relação a "Shaolin", Rubens diz "que há uma boa vontade em relação ao projeto de humor (coisa hoje tão rara até mesmo na televisão, ainda mais vindo do Nordeste de onde saíram muitos talentos). A moça que cuidava da sala de cinema foi a primeira a elogiar, afirmando que eu ia rir muito. Quase. Talvez a melhor coisa seja mesmo o humorista Edmilson Filho".
"Tudo é repetido, gritado, exagerado. Como se não confiasse na plateia. A sequência de luta então se arrasta durante o que, por volta de vinte minutos ou mais. Não aprendem que sempre menos é mais. E lá vai o coitado do herói apanhando para valer primeiro com um professor fajuto (aliás o cantor Falcão esta inesperadamente (sic) como o professor japonês).
E para finalizar, ele coloca até o riso do público como algo manipulado. "A sensação que fica é que o público ri porque quer que o filme dê certo, que o humor funcione". Nas redes sociais isso soou como uma ofensa e os fãs de Halder (incluo-me, sim senhor) não estão perdoando Rubens Ewald Filho e toda a sua cultura cinematográfica formada a partir do estilo Hollywood de fazer cinema.
"Tudo é repetido, gritado, exagerado. Como se não confiasse na plateia. A sequência de luta então se arrasta durante o que, por volta de vinte minutos ou mais. Não aprendem que sempre menos é mais. E lá vai o coitado do herói apanhando para valer primeiro com um professor fajuto (aliás o cantor Falcão esta inesperadamente (sic) como o professor japonês).
E para finalizar, ele coloca até o riso do público como algo manipulado. "A sensação que fica é que o público ri porque quer que o filme dê certo, que o humor funcione". Nas redes sociais isso soou como uma ofensa e os fãs de Halder (incluo-me, sim senhor) não estão perdoando Rubens Ewald Filho e toda a sua cultura cinematográfica formada a partir do estilo Hollywood de fazer cinema.
Vamos ser sinceros, o filme é um pastelão mesmo!
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