segunda-feira, 18 de julho de 2016

NOMES. Morre aos 75 anos o jornalista Eliakim Araújo

Morreu ontem, aos 75 anos, nos Estados Unidos, o jornalista Eliakim Araújo. Segundo o site do Estadão, ele estava internado para o tratamento de um câncer no pâncreas. O jornalista realizava o tratamento de quimioterapia, mas não resistiu. A doença foi diagnosticada há um mês.
Ao lado da mulher, a também jornalista Leila Cordeiro, Eliakim formou o primeiro casal de apresentadores da televisão brasileira, ao comandar o Jornal da Globo, em 1983. O jornalista, que é mineiro, nascido em Guaxupé, também comandou na emissora carioca o Globo Repórter, além de coberturas de Carnaval no Rio de Janeiro e a eleição indireta de Tancredo Neves. O casal vivia nos Estados Unidos desde 1997.

(Com informação de O Povo)

Informação da Folha: 
Morreu neste domingo (17), aos 75 anos, o jornalista Eliakim Araújo. Ele estava internado na cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos, para tratar um câncer no pâncreas.
A doença foi diagnosticada há cerca de um mês. Neste período, o jornalista fez um tratamento com quimioterapia, mas não resistiu.
Ao lado da mulher, a também jornalista Leila Cordeiro —com quem estava casado há mais de 30 anos—, Araújo apresentou telejornais na rede Globo, no SBT e na extinta Manchete. Os dois ficaram conhecidos como o "casal 20" do telejornalismo.
Natural de Guaxupé, em Minas Gerais, Araújo ingressou no jornalismo aos 20 anos, quando ainda era estudante de direito. Trabalhou por quase duas décadas na Rádio Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, antes de ir para a Rede Globo, onde foi convidado a apresentar o Jornal da Globo.
Assumiu o programa ao lado da mulher, formando o primeiro casal de apresentadores da televisão brasileira. Na Globo, Araújo também ancorou o Globo Repórter, cobriu eleições e participou da cobertura de desfiles de escolas de samba.
VÁRIAS EMISSORAS
Em 1989, o casal seguiu para a Manchete. Apresentaram juntos o "Jornal da Manchete", principal noticiário da emissora. Três anos depois, mudaram-se para São Paulo, de onde viriam a ancorar o "Jornal do SBT" por cerca de quatro anos.
Em 1997, a convite da rede americana de televisão CBS, Araújo e Leila foram para os EUA comandar o jornal "CBS-SBT" —uma parceria da rede CBS e do SBT—, e decidiram continuar vivendo em Fort Lauderdale após o término do programa.
Seus últimos trabalhos foram com jornalismo on-line. Segundo a família, o desejo do jornalista era de que seu corpo fosse cremado. 

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