O preço dos jornais vai subir amanhã. Segue a tendência de tudo nesse país onde inflação é monstro de plantão na crise.
Tem impresso que passará de R$ 2 para R$ 2,20.
E a explicação é simples: o reajuste de 10% foi provocado pela disparada no valor do papel, comprado em dólar.
De janeiro a outubro, a moeda americana acumula alta de 47%.
A gasolina, que afeta os custos de distribuição do jornal nas bancas, ficou 10,96% mais cara no mesmo período.
O aumento aplicado no preço ainda é inferior ao de itens básicos para os consumidores, como o feijão, que registra avanço de 40,61%, e a energia elétrica, com elevação de 71,29% no mesmo intervalo de tempo.
Os dados são do IPCA-15, prévia da inflação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
"Os custos de produção do jornal subiram muito por conta da situação econômica do país. Queremos continuar mantendo a qualidade do principal produto vendido em bancas de São Paulo. Por isso, somos obrigados a corrigir os valores contra a nossa vontade", ressalta os dirigentes.
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