LEITURAS. A estreita linha que separa jornalismo das RPs

É cada vez mais estreita a linha que separa o jornalismo das RPs

É o que diz o Financial Times. Num texto chamado “The invasion of corporate news”, conta como as empresas estão a ignorar as midias tradiconais, e a arranjar novas formas de passar as suas mensagens.

Hoje, nos Estados Unidos, para cada jornalista na ativa existem cerca de 4,6 profissionais de Relações Públicas.

Mas, diz o mesmo artigo do Financial Times, são muitos os jornalistas - entre eles alguns dos mais conceituados do mercado americano - que deixaram a nobre profissão para se juntar ao dark side (a indústria das RP). Steve Barrett, editor do PR Week, chama-lhes de “refugiados”.

É a queda do jornalismo? Ou é o Q?

O artigo do FT é assinado pelo editor do US News, Andrew Edgecliffe-Johnson, e faz uma análise aprofundada do setor através da partilha de alguns dos casos de maior sucesso no negócio das corporate news, onde se contam a Microsoft e a Coca-Cola. O segredo? Storytelling. Ser contador de histórias, histórias que humanizem as empresas e as aproximem dos públicos.
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