terça-feira, 6 de maio de 2014

OPINIÃO. Não se pode servir a dois senhores

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Perguntaram-me o que penso do profissional que recebe convite - do governo ou de qualquer órgão - para atuar como assessor e continua na mesma empresa, nela dando destaque ao serviço que assessora. 

A maioria dos bons assessores que conhecemos pede licença do cargo que exercem, por uma questão ética, e passam a atuar com dedicação exclusiva na nova função. Claro que existem os que dobram a atividade e respeitam as normas e regras de boa conduta.

A imperfeição humana, contudo, grassa entre os da espécie e, portanto, há casos de indivíduos inescrupulosos que se aproveitam de um cargo desses para repassar à empresa que atuam informações privilegiadas. Com isso, revelam a incorreta parcialidade de atuação a contrariar o verdadeiro objetivo dos serviços de assessoria. 

Conveniente, pois, que o profissional se afaste do batente e dedique-se a nova função.

Um comentário:

  1. Foi isso que ocasionou a saída do Jeferson Abreu do Barra?

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