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Pegaram no pé da presidenta Dilma. Foi o Reinaldo Azevedo, articulista da Folha, que foi pesquisar e descobriu que a citação feita por ela sobre o "Samba do Avião", estava completamente por fora.
"Na solenidade de privatização do aeroporto do
Galeão, [a presidenta Dilma] resolveu apelar a Tom Jobim e citou o
"Samba do Avião". Segundo disse, a música ligava o Brasil de hoje ao do
passado ao "descrever" a chegada ao país dos brasileiros que voltavam do exílio, depois da anistia, "após 21 anos".
É o samba-da-presidenta-doida. A música é de 1962, o golpe foi desferido em 1964, e a Lei da Anistia é de 1979, quando os exilados, então, começaram a voltar --15 anos, portanto, depois do golpe, não 21. A canção faz uma evocação lírica do Rio; nada a ver com protesto. Ao contrário até: o narrador revela aquele doce descompromisso bossa-novista: "Este samba é só porque/ Rio, eu gosto de você"... Não havia nada de programático a ser interpretado: "A morena vai sambar" queria dizer que a morena iria sambar".
É o samba-da-presidenta-doida. A música é de 1962, o golpe foi desferido em 1964, e a Lei da Anistia é de 1979, quando os exilados, então, começaram a voltar --15 anos, portanto, depois do golpe, não 21. A canção faz uma evocação lírica do Rio; nada a ver com protesto. Ao contrário até: o narrador revela aquele doce descompromisso bossa-novista: "Este samba é só porque/ Rio, eu gosto de você"... Não havia nada de programático a ser interpretado: "A morena vai sambar" queria dizer que a morena iria sambar".
Realmente, a presidenta sambou na bola.
Putz, vindo do Reinaldo não acredito. Sabe, vou votar na Dilma não porque ela governou para todos, principalmente pelos nossos irmãos nordestinos, diferente dos agovernos anteriores que só olhavam para Estados mais ricos, mas até porque ela é do PT, porque é o partido mais sondado, partido mais fiscalizado. Portanto, mesmo fazendo alguma cagada (desculpe o palavreado), é melhor que os demais, que por terem a Mídia escondendo os Propinodutos e outras corrupções, é melhor ter quem é fiscalizado. Pense nisso.
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