quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FOTO. O 'paz e amor' dos tempos de guerra

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Imagem captada de "O Longo Caminho Para Casa", de 1997

Nos já distantes dias da década de 40, do século XX, quando o mundo registrava os estertores da grande guerra, um homem magérrimo, por trás de cercas de arame farpado, levantava os dedos indicador e o maior de todos, deixando fotografar-se no que se tornaria anos depois o símbolo do movimento hippie dos anos sessenta. 

Ocorria ali, a libertação dos campos de concentração. Ele era de Dachau, na devastada Alemanha hitlerista, durante a chegada dos aliados. 13 mil corpos foram encontrados no local e amontoados ali do lado de fora daquela prisão. O homem era um sobrevivente. 

Diante da foto, a indagação: quem era ele? Nunca ninguém soube seu nome.Mas, provavelmente, era a figura emblemática de todas as vítimas do extermínio dos judeus, com que Hitler apregoou na era do nazismo com "solução final". 

Ele, silenciosamente, olhou para o visor da câmera de um soldado americano, fez o gesto de paz e amor que seria o mesmo dos hippies nos anos 60 e que, ironicamente, era o mesmo gesto celebrado em todas as pinturas do sagrado coração de Jesus. 

Do simbolismo dos antigos essênios aos dias de hoje, paz e amor ainda continua sendo o ideal evocado por todos para um mundo melhor. 

Vá a uma locadora e leve o documentário "O Longo Caminho para Casa", premiado com o Oscar de 1997. Um documento para que as gerações nunca esqueçam o que se passou ali.

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