quarta-feira, 17 de julho de 2013

RÁDIO. Depoimento de mestra sobre a 101,7

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Emilio Moreno é o coordenador de mídias sociais do Grupo Jangadeiro e é dele a coluna "O que rola na rede", toda manhã em nosso programa na Tribuna BandNews. Hoje ele enviou comunicado a toda equipe da emissora sobre a declaração partida de uma amiga dele, professora de Jornalismo em duas universidades de Fortaleza. Falo de Joana Dutra. 

Deixemos com o próprio Emílio a informação: "Há  pouco uma amiga me telefonou para dividir comigo as impressões que ela tem da Tribuna Bandnews. O nome dela é Joana Dutra, ela é professora de jornalismo em duas universidades de Fortaleza.

Ela me disse que nunca teve o hábito de ouvir rádio de notícias, mas que desde que começou a sintonizar a Tribuna Bandnews está bastante satisfeita com o equilíbrio da cobertura.

 

Segundo ela, isso ficou bem evidente hoje ao ouvir os comentários de outra emissora de Fortaleza. Um comentarista criticava os protestos contra a derrubada das árvores no Cocó e contra a poluição sonora que estaria incomodando uma comunidade no Pecém, próximo ao porto. Ele dizia que meia dúzia de árvores e que um punhado de famílias no Pecém não poderiam por em risco o progresso no Ceará.
 

Pra encurtar a história, ela me ligou para parabenizar a forma equilibrada, jovem e dinâmica da programação e e da condução acertada da linha editorial da Tribuna Bandnews.
 

Sinto-me feliz em participar desse projeto. --
 

Emílio Moreno
coordenador de Mídias Sociais"

4 comentários:

  1. Eu, J.Neto, sou um #AlunoPuxaSaco!

    Joana Dutra,
    Minha professora que tanto amo!

    Ela ensina fazer um release... sem igual! (risos)

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  2. Obrigada Emilio, de fato, o radiojornalismo da Bandnews me estiga, diariamente. Abraço Nonato, sigam no bom rumo. Na equipe tem os alunos muito queridos e competentes Samuel Asaf e Lucas Leite.

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  3. Nonato veja este artigo publicado no JORNAL O ESTADO
    Quinta-feira, 18 de Julho de 2013
    O rádio sem futuro
    Djacyr de Souza - Professor
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    É extremamente desolador a situação do rádio cearense pois vemos a cada dia a redução do papel que sempre teve na construção da cidadania e no quesito respeito ao ouvinte. Temos programas de boa qualidade sim, mas muitos destes são pasteurizados pelo interesse da política e da economia onde não há participação crítica do ouvinte e espetáculos de bajulação aos nomes que despontam na nossa cidade.

    Por outro lado alguns programas são espetáculos de palavrões, piadas de duplo sentido e notícias que nada ou pouco tem a ver com a realidade em que vivemos. O rádio não tem aquele glamour da época antiga nem a perspectiva de interação que já é realidade em locais avançados e com maior desenvolvimento da comunicação.

    Há casos em que os operadores e telefonistas tiram o telefone do gancho na hora dos programas para que a participação do ouvinte não ocorra o que denota duas situações: Em primeiro lugar cassação do direito de expressão e em segundo lugar medo que a críticas firam algum interesse dos supostos donos das rádios. Há também situações em que nos programas se utilizam vinhetas para chamarem ouvintes de “mala” que no jargão radiofônico é ouvinte que fala besteiras ou que fala demais.

    O desrespeito ao ouvinte é uma tônica das rádios de Fortaleza que a cada dia não tem interesse algum em interatividade , respeito e co – participação na programação. Não sei o que temem, pois é claro que a pessoa que vai falar em um programa sabe com certeza das consequências do que faz.

    Por outro lado a alternativa das rádios comunitárias, em Fortaleza, parece não surtir efeito quando vemos que a maioria delas é ligada a vereadores e arrendam sua programação a grupos religiosos e grandes empresários que obrigam até aos locutores a tocarem em seus programas músicas de seu interesse. Muitas dessas rádios têm associações fictícias e se houvessem interesse dos órgãos de fiscalização seriam fechadas por descumprirem abertamente a lei da radiodifusão comunitária. Pelo que vemos não há saída para a crise do rádio cearense, pois os grandes nomes do rádio estão se afastando o que pode trazer grandes perdas para este combalido meio de comunicação. As rádios oficiais não dão chance a uma comunicação alternativa que dê ao povo a possibilidade de ouvir programas que falem sua linguagem e que lhe dê espaço para dizer o que pensa.

    Diante deste quadro sentimos que o rádio cearense está sim em crise e que pouco ou nada pode ser feito, pois não há espaços para discussão , debate ou soluções para o problema. O rádio cearense está muito pobre e poucos tem interesse pela mudança pois muitas vezes o caos é muito benéfico para poucos que enriquecem na venda e troca de concessões. Estamos literalmente em um beco sem saída...
    jornal o estado.
    PROFDJACYR

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  4. Essa alma quer reza... Ou melhor, uma "boquinha"...

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