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Um excluído, cidadão de uns 33 anos, é preso, torturado e executado
de forma arbitrária. Seu julgamento durou menos de 24 horas, entre a
prisão e a morte, assistida por dezenas de pessoas. O crime pelo qual
foi condenado não ficou bem definido. Há suspeitas de que ele vivia à
margem da lei. Que pregou uma nova ordem social, na qual as pessoas
deveriam viver no Bem, na Esperança e na Caridade."
Ousado, ele chegou a incitar as multidões a abandonarem os vícios e as maldades do ódio e da violência. Seus algozes o acusaram de andar em bando, com uma espécie de gangue que chegara a danificar um templo religioso, expulsando os comerciantes que, segundo ele, assaltavam o consumidor no peso e no no preço.
Preso pelas milícias oficiais, depois de várias tentativas frustradas, esse homem quase foi linchado pela multidão, a qual ele assistiu durante três sucessivos anos, ensinando regras de comportamento ético e de uma vida saudável para o corpo e para o espírito.
Foi a ajuda de um integrante de seu grupo, por meio do expediente da delação, que deu à polícia a chance de localizá-lo. Sua prisão não obedeceu a nenhum critério da lei ou respeito aos direitos humanos.
Sua identidade é bastante conhecida, mas há em torno dele um grande mistério. Partidários e até inimigos são unânimes em garantir que ele sempre se portou em favor dos pobres, doentes, assassinos, prostitutas e miseráveis, tendo anunciado a Justiça em defesa dos oprimidos.
Esse homem, sem residência fixa e cujo destino todos ignoravam, costumava atrair multidões às praças e aos logradouros onde pregava lições que jamais foram ouvidas da boca de alguém: o dever de amar os inimigos; esquecer pai e mãe para segui-lo; a promessa de um lugar no paraíso para os pobres de espírito; a igualdade dos povos e a sua filiação divina; a crença de que todos somos deuses, além de buscar fazer pelo outro aquilo que desejaríamos que nos fizessem.
Preso, torturado e executado em via pública, num local denominado Morro da Caveira, esse homem mereceu o registro maior de todas as violências.
Seu nome: Jesus.
Seu crime: ter amado a humanidade.
Ousado, ele chegou a incitar as multidões a abandonarem os vícios e as maldades do ódio e da violência. Seus algozes o acusaram de andar em bando, com uma espécie de gangue que chegara a danificar um templo religioso, expulsando os comerciantes que, segundo ele, assaltavam o consumidor no peso e no no preço.
Preso pelas milícias oficiais, depois de várias tentativas frustradas, esse homem quase foi linchado pela multidão, a qual ele assistiu durante três sucessivos anos, ensinando regras de comportamento ético e de uma vida saudável para o corpo e para o espírito.
Foi a ajuda de um integrante de seu grupo, por meio do expediente da delação, que deu à polícia a chance de localizá-lo. Sua prisão não obedeceu a nenhum critério da lei ou respeito aos direitos humanos.
Sua identidade é bastante conhecida, mas há em torno dele um grande mistério. Partidários e até inimigos são unânimes em garantir que ele sempre se portou em favor dos pobres, doentes, assassinos, prostitutas e miseráveis, tendo anunciado a Justiça em defesa dos oprimidos.
Esse homem, sem residência fixa e cujo destino todos ignoravam, costumava atrair multidões às praças e aos logradouros onde pregava lições que jamais foram ouvidas da boca de alguém: o dever de amar os inimigos; esquecer pai e mãe para segui-lo; a promessa de um lugar no paraíso para os pobres de espírito; a igualdade dos povos e a sua filiação divina; a crença de que todos somos deuses, além de buscar fazer pelo outro aquilo que desejaríamos que nos fizessem.
Preso, torturado e executado em via pública, num local denominado Morro da Caveira, esse homem mereceu o registro maior de todas as violências.
Seu nome: Jesus.
Seu crime: ter amado a humanidade.
Por: Nonato Albuquerque
Perfeito! A Sua História contada de forma atual, com todos os detalhes que conhecemos. Brilhante alusão para que não haja dúvidas de quem foi Este Homem e o Seu "bando". Parabéns!
ResponderExcluirTexto brilhante. Emocionante. Puro talento. Nonato consegue descrever o que os religiosos "alienados" não conseguem sobre Jesus Cristo. Parabéns!
ResponderExcluirEnquanto isso alguns que se dizem seguidores desse homem propagam uma teologia da prosperidade, doutrina que vai de encontro ao desprendimento e essa teologia propagandeia o individualismo capitalista. Sem falar na ostentação católica e seus pecados...
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