OPINIÃO. Entre o poste e o candeeiro, a vela

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Um breu. Era como se via a cidade de Fortaleza até as primeiras horas da madrugada de hoje. E o apagão atingiu estados do Norte e Nordeste.Nas redes sociais, a verve moleque do cearense fez sala. Botou pra moer em cima, principalmente da politicalha. Internautas que ainda dispunham de bateria,  discutiam o problema e faziam ligações com a disputa eleitoral da capital cearense.

Para quem não sabe, o candidato do PT que disputa com o do PSB a cadeira da prefeita Luiziane Lins é chamado de 'poste', por conta de que a madrinha chegou a dizer que elegeria qualquer um, "até um poste".

Nos terreiros onde o povaréu se encontra pra falar da vida alheia, que é o 'point' da praça do Ferreira, esse é o babado. Aliás, foi ali mesmo na praça , que o ex-presidente Lula botou ainda mais fogo na discussão ao dizer que "o outro candidato não passa de um candeeiro".

Se tudo isso fosse no passado, os antigos gauleses diriam que esse governantes estão/são loucos, que os céus ameaçam desabar sobre nossas cabeças e que o apagão desta madrugada veio, tão somente, colocar uma 'luz' nessa disputa tola de 'poste' e 'candeeiro' : estamos pela hora da morte, precisando mesmo é de uma vela.