Aliado à exigência do trabalho, o hábito de escrever tem sido uma marca de prazer nesta minha vida. Gosto. E creio que este deve ser o comum de todo aquele que se propõe o fazer jornalístico.
Quando vejo jovens saindo da universidade - quaisquer que sejam os cursos - escrevendo com erros de grafia e de concordância verbal, aludo à falta de compromisso com a leitura aos tempos dos ensinos fundamental e médio.
Muitos egressos dos cursos de comunicação são afiados na técnica da informação e na apuração dos fatos, buscando atender ao compromisso da função; mas involuntariamente acabam se traindo quando desprezam a preocupação com o uso da língua.
Citações como "a dupla foram presas", "o juiz expediu um mandato de prisão", "problema para nossos gonvernantes", "o cujunto residencial" e "a gente acabamos de receber a informação", são clássicos que acabaram se tornando normalidade de tanto se ver/ouvir no noticiário do rádio e da tv.
Contra esse tipo de 'pecado' cometido a três por quatro por nossa categoria, o recurso ideal é leitura. Não acredito em jornalista que, diariamente, não folheie pelo menos um jornal. E que ao longo de um mês não tenha lido, no mínimo, um livro qualquer.
Nonato,tenha cuidado.Essa garotada,recém saída das universidades,em sua maioria,se acha acima de qualquer pecado gramatical.Você corre o risco de ser considerado ultrapassado.Recentemente,alertei,via e-mail,sobre erros cometidos por uma repórter de determinado canal de tv local.Recebi,como resposta,um e-mail tão malcriado,deselegante,que assustou-me,pelo grau de agressividade.Olha que o mesmo me foi enviado por uma profissional considerada exemplo de capacidade,inteligência e educação.Meu Deus...
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