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"Para esse grupo menor mas fiel, o jornal precisará oferecer conteúdo de qualidade superior à que o site tem hoje. Para ler pequenos informes sobre o que aconteceu nas últimas horas, em textos mal-ajambrados, ou para saber das fofocas mais recentes sobre celebridades do "mundo B", ninguém precisa gastar um centavo, há uma oferta enorme de sites e blogs gratuitos na rede.Neste momento, o desafio da Folha é mostrar que um noticiário bem-feito custa caro, mas que vale a pena financiá-lo"
Ombudsman da Folha, a jornalista Suzana Singer, 44 anos, não livrou a sua empresa de uma crítica por passar a cobrar o acesso à edição digital. E na chamada do artigo na homepage, a crítica: "Para cobrar por acesso, Folha deve melhorar seu site". A Folha de SP foi o primeiro jornal a criar o cargo de ouvidor que tem em O POVO de Fortaleza o segundo mais antigo.
Enquanto isso aqui o ombudsman do jornal O Povo faz crítica apenas superficial e, na maioria das vezes, em assuntos não tão relevantes. O espaço semanal para ele é bem pouco, quase sempre ele faz crítica para cumprir tabela, não é incisivo. Para que a função fosse desempenhada com independência o cargo deveria ser ocupado por um jornalista de fora dos quadros da empresa, remunerado mas sem vínculo anterior, pois fica difícil esperar independência de quem é funcionário há algum tempo e que depois de deixar o cargo voltará para a redação.
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