quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

TEVÊ. A métrica das meninas da bancada




Nada contra a presença de gordinhas nas bancadas de nossos telejornais, pelo contrário. Até já criticamos diretor de emissora que carregou na métrica e tirou do ar uma das nossas melhores repórteres da TV sob a alegativa de que ela pegara alguns quilinhos a mais. Mas telespectador amigo questiona se, atualmente, sumiu de vista a fita das meninas da TV Verdes Mares em relação ao padrão convencional.

Ele diz que seja no 'Bom Dia, CE' ou na edição do CE-TV do meio dia e até na edição noturna, o que se nota são apresentadoras acima do peso, a ponto de .revelarem "perda do padrão delimitado pela Globo para as apresentadoras". 

Padrão global! Ué! Que limite é esse? Quem falou que para ser jornalista, a mulher tem que obedecer a métrica de uma diva de Boticelli ou aos parâmetros estéticos da Monalisa? Por que não pode igualar-se às gordinhas maravilhosas de um Fernando Botero?

Cara de lua cheia, culotes reclamando espaços na métrica do corpo, peso encurvando ainda mais as linhas - nada disso deve ser levado em conta, quando o critério básico para estar numa bancada de telejornal deve ser medido pela métrica da competência.  

Estamos tão mergulhados nos padrões de estética convencional - a velha ditadura da moda -, que perdemos de vista o alvo importante de nossa avaliação nesse caso. A qualidade pode muito bem ajustar-se ao peso e à medida desse outro ítem chamado quantidade.

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