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O 'post' anterior pode até ser uma premonição do que pode acontecer amanhã durante o Oscar 2012. A imagem do antigo filme Viagem à Lua (1902), está ligada diretamente ao filme "A Invenção de Hugo Cabret", a homenagem de Martin Scorsese a um dos pioneiros do cinema, Georges Méliès. Acabei de ver o filme e tudo nele me surpreende pela declaração de amor que o diretor Scorsese faz ao Cinema.
Além dessa elegia à Sétima Arte, Scorsese brinca com o Tempo, centrando sua história em meio aquela parafernália do relógio de uma estação de trens. É a leitura de que tudo é transitório. De que tudo passa. O próprio drama de Méliés (vivido com perfeição por Ben Kingsley), fracassado e esquecido depois de momentos de fama, é uma advertência sobre a transitoriedade de tudo. Da própria vida.
O filme arregimenta interessantes leituras. A clara citação a Harold Lloyd e gente como Christopher Lee em pequeno papel mas que casa bem com a diversidade das situações, ligando as origens do cinema com a tecnologia dos dias de hoje. É um filme para se ver como uma declaração de amor ao cinema feito por cineastas que, de acordo com o tempo, mostram o esforço e sacrifício aliados ao talento para a realização de um bom filme. O competente Scorsese o faz. E pode surpreender levando a maioria das estatuetas.
CURIOSIDADES SOBRE O OSCAR! VALE A PENA! (JOÃO NETO)
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