João Teles escreve: "Paulo Oliveira irritou-se porque disseram que ele não faria o programa na Verdinha, sem um jornal na mão. E agora, Nonato? Os radialistas dependem tanto desse instrumento? As rádios têm produção e radiojornalismo ou isso é ficção?"
R.- Meu caro João, não acreditamos que uma emissora do porte da Verdes Mares se limite a leitura de jornais, muito embora reconheçamos que algumas rádios ainda vivem desse expediente.
O correto é você pesquisar uma informação de um meio impresso ou online, orientar a produção para aprofundar a notícia, pautando uma entrevista ou uma reportagem que possam acrescentar algo à informação impressa. Ler por ler jornal, isso é não é o recomendável.
Na Povo-CBN, por exemplo, nós temos um quadro "Bastidores da Notícia", onde a produção convida o autor de uma reportagem de O Povo para explicar o feitio da notícia, desde a sua pauta até a finalização, destacando as dificuldades que ele encontra para a produção da matéria.
Voltando a sua pergunta, o jornal deve servir de fonte, porque na realidade o essencial é que o veículo-rádio dê informações que obriguem o jornal a se pautar depois.
Pior do que isso é a conivência com o poder em função dos empregos que sua família tem nos órgãos da prefeitura além dos comentários sempre maldosos que são feitos em seu problema geralmente discrinando pobres, negros e homosexuais.
ResponderExcluirPROFDJACYR
Sou fã ardoroso do rádio. Só que a interatividade é muito reduzida. Se é para elogiar o político dono da rádio ou o governo de plantão, tudo bem. O contraditório é quase inexistente.
ResponderExcluirÉ muito importante o répórter de rádio falando do buraco da rua e dos problemas nos bairros. É muito importante esse trabalho do rádio!
Sem contar que os telefonistas de muitas rádios funcionam como leões-de-chácara, para barrar os ouvintes e suas ideias, Triste isso!
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