A noite de Salvador é mágica - como se nunca ninguém tivesse dito isso! Mas é verdade. Tem de tudo. Para todos os gostos. A dica inicial ontem era pegar um Teatro, ver a peça dirigida pelo Lázaro Ramos, "Namíbia, não", mas chegou-se atrasado. Fazer o quê? Cearense é inimigo da precisão. Resolveu-se então ir para o D'Veneta, onde rolava forró com banda pé-de-serra. A casa é o quente do bairro Santo Antonio, na rua dos Adobes, n° 12.
'Design' que aproveita a rusticidade da sobradada arquitetura antiga, sua decoração utiliza partes de velhas máquinas de costura como mesas do bar, sobressaindo nelas gravuras de Che Guevara e outros mitos da recente história política do mundo. A frequência é em sua maioria de intelectuais.
Em meio a isso, peças do mobiliário doméstico que saiu de moda - radiolas do tempo do hi-fi, rádios antigos, toca-discos para vinil, além dos banquinhos de madeira que se espalham ao redor das mesas, movimentadas por gente de todas as tribos.
O 'dicomer' e o 'dibeber' são expressivos do cardápio local, mas o bom mesmo é pedir uma maniçoba - que a diretora de Teatro Ivana Chastinet e a cientista política Rebeca Sobral, nossas companhias nessa noitada, nos garantem ser de origem afro-índigena. É feito com a folha da mandioca e leva condimentos da típica cozinha baiana que, aliás, tem me feito pegar uns quilinhos a mais das medidas do meu vestuário. São coisas que as férias te dão como alimento de informação e cultura e que, dificilmente, você consegue fechar a boca.
Nonato, posta aí o vídeo da Professora Amanda Gurgel, do Youtube! Um show!
ResponderExcluirJoão Teles - Professor
Nonato vc poderia postar algumas fotos dessas maquinas de costura aproveitadas como mesa? fiquei curiosa deve ser legal de mais.
ResponderExcluirNonato veja o vídeo da Professora Amanda Gurgel em destaque hoje no fantástico da rede globo.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=88DTRymDa_g
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