Em frente à maquina de lavar,
dispo-me de meus preconceitos;
A camisa de força da ignorância
e as calças apertadas do egoísmo.
As vestes rotas do passado,
as lanço num canto da sala.
As meias idéias que eu calcei,
descalço-me de todos os erros.
Em frente à máquina de lavar
Retiro minha armadura e ponho
Fora todos os meus desenganos.
E só assim, afinal de contas,
É que eu entro na máquina
E lavo-me de todos os pecados.
As máquinas, sempre deixam uma sujeirinha nas dobras da vida.
ResponderExcluirJ.Figueiredo disse:
ResponderExcluirMuito bom.Muito bom mesmo.Quisera falar com esta simplicidade ou despir-me sem preconceito de todos os meu pecados...