Amanhã, dia 17, o Theatro José de Alencar completa 100 anos. Se não bastassem todos os eventos que por ali já passaram, bastaria essa marca centenária para celebrar com festa a existência da melhor casa de espetáculos de Fortaleza.
A nossa relação de amizade com o TJA começou mesmo como plateia, durante as idas às montagens teatrais de sucesso, no início do inspirado Projeto Pixinguinha, até redundar num trabalho de rádio - o estúdio da Povo AM era montado, todo dia 17 de cada mes, fazendo um elo de interatividade com o público presente nas manhãs do Teatro.
Acontece que eu também já pisei o palco dessa casa por várias vezes, como ator. Sim senhores da plateia: na monagem feita pelo Grupo Opção, do qual fui integrante nos tempos da faculdade, fizemos ali a montagem de 'O Padre e o Podre', do Walden Luiz, com direção e Erotilde Honório e Reinaldo Farah, além de compor o elenco de 'Os Saltimbancos', primeira montagem da peça de Sérgio Bardotti e Chico Buarque de Hollanda, depois da versão original.
Salve o velho [ mas sempre renovado ] Zé de Alencar, ilustrado na foto que colhi da edição de O Povo de hoje.
Tive a honra de,modestamente, pisar no maravilhoso e idolatrado palco do TJA,num dos elencos de "O Morro do Ouro",montado sob o comando do ícone Haroldo Serra,ao lado da inoxidável Hiramisa.Momento inesquecível o de colocar os pés onde só pisam as grandes estrelas.
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