quinta-feira, 17 de junho de 2010
Crônica de SP. '... quando cheguei por aqui'
A frieza que despertou São Paulo nesta quinta feira, deu lugar a uma ensolarada tarde onde vi pessoas de terceira idade saindo de suas tocas departamentais. A impressão é de que elas saem para pegar o sol. Com as mãos.
Mãos enrugadas se despedem um pouco dos casacos e roupas de lã, certificado absoluto de que São Paulo tem um dos junhos mais frios dos últimos anos. Incrível, o número de idosos que a gente esbarra pelas ruas. Tanto na periferia quanto no centro.
A juventude dessa cidade, evidentemente tem compromissos nesse meio tempo. Estudam, malham ou em casas e nos apartamentos, interativam com o mundo que lhes rodeia. Tenho informação de que é grande o número de pessoas que, mesmo no trabalho, acessam no Facebook o link para jogar. Baralho, principalmente.
Aqui próximo onde estou há um curso de informática exclusivamente para idosos. E as salas envidraçadas deixam entrever ser grande o número deles. Velhos, de todas as raças.
São Paulo, nesses meus primeiros instantes de circulação, me alerta principalmente para o número acentuado desses velhos, arrastando seus anos pela tarde paulistana, antes que a noite os recolha de novo e fujam do frio que, segundo Patrícia Poeta, deve ser maior no dia de amanhã.
Embora nordestino, eu me dou bem com esse clima; a ponto de aceitar convite da Regina, do Alê e da Marcela para esticar até Campos do Jordão onde, provavelmente, a temperatura não faz inveja à da paulicéia por onde transitam meus passos. Se na volta eu pintar por aí 'pedra-dágua', que seja um bom 'scocth' o copo onde eu adormeça.
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