sexta-feira, 7 de maio de 2010

Memória. A 1ª máquina, ninguém esquece



A jornalista Fátima Abreu escreveu depoimento sobre a máquina de escrever, objeto por onde muitos profissonais iniciaram suas 'primeiras letras' na atividade jornalística:
"A meninada pode até torcer o nariz e olhar para a máquina de escrever como se visse um fóssil. No entanto, a máquina é funcional até hoje. Quem me faria usar todos os dedos das mãos e escrever sem olhar para as teclas?

Quando fiz o curso de datilografia mereci até diploma com foto e com direito a beca babadorzinho branco com babado. Acho que a minha mãe ainda guarda o documento.

Fiz o curso na Avenida Duque de Caxias (o diabo é que não lembro o nome da paciente professora) e tinha um tablado para encobrir o teclado da máquina.

Pois é, amigo Nonato, curso de seis meses que me fez aprender cartas comerciais, ofícios, declarações. Foi na verdade, um curso de secretariado.

Simplesmente, fantástico! E o que é melhor, aos 15 anos, ganhei a primeira Olivetti".
Fátima Abreu é diretora da FM Assembleia

2 comentários:

  1. Lembrete:
    Amigo blogueiro, há 20 anos o Brasil chorava a morte da DIVINA, Elizeth Cardoso.

    ps.: apos ler o comentario, apague. é so um lembrete, caso vc queira postar um video...alguma homenagem.

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  2. Nonato eu fui das ultimas turmas deste curso da Duque de Caxias aí em frente ao Parque das Crianças no começo dos anos 90 ainda tenho a minha Olivetti guardadinha aqui em casa, nossa que lembranças, mas nem sei onde anda meu diploma de datilógrafo.

    Rubens Correia

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