quinta-feira, 11 de março de 2010
Campanha. Torço por Juazeiro do Pe. Cícero
O meu querido jornalista Flávio Paiva lançou a ideia no Diário do NE e eu a aplaudo na hora: mudar o nome de Juazeiro (do Norte) para Juazeiro do Padre Cícero. Ele próprio explica.
"Caro amigo, no ano que vem (2011) Juazeiro do Norte vai completar 100 anos. Com a proximidade desse centenário reforcei na minha coluna de 25/02/2010 (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=740538) a expectativa que tenho de ver a mudança do nome da cidade – de Juazeiro do Norte para Juazeiro do Padre Cícero – desejo antigo de muita gente que vê nessa mudança, além de uma justa homenagem à personalidade que deu vida e notoriedade à cidade, uma maneira de potencializar a riqueza social, cultural, turística e econômica que ela representa."
Fecho com a ideia, pois melhor homenagem não há.
Albuquerque,um detalhe que nao foi devidamente explorado pela mídia: o revólver utilizado para matar a empresária Marcela Montenegro foi registrado no Estado da Virginia(EUA).O jornal O POVO publicou.Eu só queria saber como é que essa arma fez a viagem até a Cidade 2.000/Papicu.
ResponderExcluirE quem nascer no municipio renomeado, será cidadão padrecicerense?
ResponderExcluirCoitado de quem não gosta do Padre Cícero e nascer por lá........srsrsrsrrs
Abs.
Janio
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
ResponderExcluir"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato "JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.
QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do "GEOPARK ARARIPE" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
A COMISSÃO DA VERDADE
A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
você pode morar nacer lá não é obigado a gosta do padre cicero eu mesmo sou da região mais a minha inteligencia deu-me entedimento pra entender que padre cicero foi apenas um padre e conselheiro dos boms pra epuca. e nada mais. fora seus interesses religiozo que é o que todas religião tem e politicos como ele foi e até hoje muitos seguem seus caminhos misturando religião e politica e colocando tudo no mesmo balaio,
ResponderExcluirQuero saber o que vai mudar na vida da gente juazeirense. Esse negócio de mudar nome de rua ou cidade sou contra. Quando se fala Juazeiro do Norte ou Juazeiro do Ceará já se associa ao nome do taumaturgo do sertão. Juazeiro do Norte é conhecida como meca do nordeste. O Padre Cícero está na lembrança dos brasileiros. E viva Juazeiro do Norte!
ResponderExcluirJânio, caro, não conheço ninguém que mora em São Paulo e acha ruim porque o referido santo foi o fundador da Igreja. A questão da Juazeiro do Padre Cícero precisa ser vista pelo fenômeno histórico e cultural que a justifica e pelo caráter simbólico que poderá representar para a região em seu desenvolvimento cultural e econômico. Um abraço. Até já. Flávio Paiva.
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