E o Hermés Galvão escreve crônica homenageando o mito Hebe Camargo. Aproveito para transcrevê-la aqui em homenagem a dona Hebe que, desde os primódios da tv no Brasil, tem marcado com sua presença. Logo de início ele lembra que os paulistanos comemoram os 456 da cidade e a melhora de saúde da apresentadora, que tem tudo a ver com a terra da garoa.
"Há um ano exatamente, em uma entrevista sobre a comemoração de seus 80 anos que estavam por vir, Hebe Camargo fez uma declaração inesquecível, nos momentos finais da conversa: “O problema de fazer 80 anos é que o tempo vai diminuindo à nossa frente, pode se esgotar de repente. Não tenho medo da morte, mas vou sentir uma peninha morrer”. Antes disso, ninguém jamais concebeu a hipótese de perdê-la para o inevitável. E há três semanas, quando desabou a notícia de seu câncer, um tumor disseminado pelo peritônio, a tal membrana que envolve os órgãos abdominais, todos nós caímos na real e percebemos que, sim, Hebe é de carne e osso, frágil como uma senhora octogenária, e não um avatar de quase ficção científica que veio ao mundo em versão fantasia."
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FALANDO NISSO
Vocês viram dona Hebe no Fantástico? Onde e quando a emissora global já fez matéria naquele programa com alguém da concorrência durante aquele tempão? Dona Hebe é poderosa!...
Vi, sim, a Hebe no Fantástico. Precisou a apresentadora contrair câncer e ser hsopitalizada para merecer espaço na programação global. É triste. É o mesmo que acontece com muitos, no dia-a-dia: em vida, não são reconhecidos nem merecem elogios. Mas quando morrem, são lembrados até por quem nunca lhe dirigiu a palavra. Vale mais na presença, concorda amigo Nonato?
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